quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Série de posts "E você?"...

O último post publicado, chamado "E você, lê a ultima página?" me inspirou. Para que discutamos algumas manias pessoais, diferenças, opiniões, culturas e diferenças, pretendo fazer não só posts com coisas simples, como o último tema, mas com perguntas mais plêmicas ou de qualquer outro gênero. A maioria serão posts pequenos e leves de se ler (a não ser que o assunto necessite de mais explicação...) Espero que vocês gostem e deem sua opinião...
Para mas fácil acesso da série inteira de posts, terá uma página com todos os links no canto esquerdo da página com o nome de "E você". Caso não encontre, pode também clicar AQUI e você será encaminhado direto para a página.
O que acham da ideia? Acham legal esse tipo de discussão? Comente, afinal você também faz parte deste blog. =]

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

E você, lê a última página?

Desde que comecei a gostar de ler, uma das coisas que mais me empolga é tentar descobrir o final, querer ver como o autor termina a história... Muitas vezes, antes de ler o livro, evito até mesmo ler sinopses ou opiniões sobre ele, para não pegar nem um pouquinho da história, para que o mundo apresentado seja uma surpresa...
Para mim foi uma surpresa ao descobrir que para muita gente não é assim.
Há um tempo, estava conversando com algumas amigas sobre livros, leitura, etc... Até que vi que uma amiga minha leu a última página de um livro. Eu, então, me perguntei se ela já tinha lido o livro ou talvez ela não tivesse plano de lê-lo e não se importava em saber o final. Me surpreendi os descobrir que ela nunca tinha lido o livro e pretendia sim lê-lo um dia.
Ela me explicou que para ela, saber o final da história, como ele termina, é um incentivo a mais para que ela leia. Ela disse que a leitura fica mais prazerosa e que ela fica ansiosa para saber como e por que as coisa da última página iriam acontecer.
Eu respeito quem gosta de fazer isso, mas, sinceramente? Eu nunca faria isso. Para mim é bom não saber absolutamente nada do livro, mergulhar de cabeça num mundo desconhecido.
Mas, com este post, eu queria saber de vocês, queridos leitores, como vocês fazem? Leem a última página? Ou talvez só a última frase? Gostam de ler sinopses e opiniões? Comente, afinal, você também faz parte deste blog! =]

domingo, 22 de dezembro de 2013

A Menina que Navegou ao Reino Encantado (no barco que ela mesma fez). - Catherynne M. Valente

Uma mistura de o Mágico de Oz, Nárnia e mais algumas histórias famosas que vão de sua compreensão e memória da história para comparar as histórias.
Mas não se deixe enganar achando que por ter semelhanças com essas histórias o livro é bom, pois na verdade não é nada disso.
O livro começa com a história de uma menina chamada Setembro que, em um dia comum de sua vida, é convidada por um Vento Verde montado em um Leopardo gigante à ir para o Reino Encantado. A garota aceita, e vai para o Reino Encantado sem nem se despedir de sua mãe. No Reino Encantado, Setembro faz amigos, como um Draladoteca chamado A-até-L e um garoto azul, chamado Sábado. Com eles, Setembro vai viver muitas aventuras e descobrir muitos segredos deste mundo estranho.
Dá para perceber que a autora adora dar nome de datas aos seus personagens, né? Tipo, Setembro, Sábado... Não achei que isso seja legal, sinceramente, achei que isso dá um toque bem bobinho para história.
Mas um dos maiores problemas desse livro na minha opinião é que, apesar de ser um livro infanto-juvenil (na minha opinião mais infantil), alguns momentos são muito violentos, estranhos ou com conceitos errados a ser ensinados e isso não é uma boa influência para quem está em fase de formação de conceitos... Por exemplo, em um sonho, Setembro está sonhando e o final descreve a seguinte cena: "E por um momento, só por um momento, Setembro viu todos eles: Sábado, Éle e a estranha menina loira, presos, aferrolhados e acorrentados em uma cela lúgubre e úmida, dormindo, esqueléticos, mortos.". Esse tipo de cena se repete muitas vezes durante o livro e é algo macabro de mais para um livro que se anuncia quase como um conto de fadas.
Houve apenas um momento que eu gostei do livro: o memento em que a narradora interage com o leitor, dando a história, momentos mais divertidos. É uma pena que esses momentos sejam raros e muito rápidos também.
Outro ponto positivo foi a edição do livro que é linda, linda, linda. A capa é muito bonita, assim como as folhas grossas e amareladas que dão um conforto muito grande na hora de ler e as ilustrações do início do capítulo também são bonitas.
Concluindo: O livro me decepcionou profundamente e foram poucos os momentos que eu consegui gostar de estar o lendo. Realmente não o recomendo.
E você, o que achou do livro? Ainda quer lê-lo? O que achou da edição? Comente, afinal, você também faz parte deste blog! =]

sábado, 21 de dezembro de 2013

De: King Para: King

A editora Joseph Galliano convidou diversas personalidades famosas à escreverem para uma campanha chamada Dear Me: A Letter to my 16-years-old self (Querido Eu : Uma Carta para Meu Eu de 16 Anos.). Entre as personalidades, uma delas foi Stephen King.
Para quem não sabe, Stephen King é um escritor de diversos best-sellers, considerado um dos maiores escritores de terror de sua geração (e por mim um dos maiores de todos os tempos.).
Mas, apesar de seus sucessos, seu passado também carrega uma aura negra, assim como seus livros. Na década de 80, King viciou-se em bebidas, drogas e caiu em depressão. Por conta disso, muito escândalo e até tentativas de suicídio. Tudo isso acabou ao fim da mesma década.
Mas o que será que Stephen, hoje, depois de tudo o que passou e com todo o sucesso que tem, teria a dizer para seu próprio eu de 16 anos? É o que você pode ver a seguir na carta que ele escreveu (traduzida).
"Querido Eu,
          Estou te escrevendo do ano de 2010, quando cheguei a rídícula idade de 62 anos, para te dar um conselho. É simples, na realidade, apenas cinco palavras: fique longe de drogas recreativas. Você possui muito talento,  e você fará muitas pessoas felizes com suas histórias, mas – infelizmente, a mais pura verdade – você é um viciado em drogas pronto para acontecer. Se você não der atenção a essa carta e mudar o futuro, pelo menos dez anos da sua vida – da idade de 30 à 40 anos – serão como um eclipse negro onde você irá desapontar diversas pessoas e falhar em aproveitar seu próprio sucesso. Você também chegará ao ponto de quase morrer em diversas ocasiões. Faça a você mesmo um favor e aproveite de um mundo mais claro, mais produtivo. 
Lembre-se de que, assim como o amor, resistir às tentações fazem o coração ficar mais forte.
          Fique limpo.
                          
                             Melhores desejos
 
Stephen King."
 
 
Uma carta que eu achei muito inspiradora e que nos leva a pensar nos malefícios da droga. Eu, particularmente, senti nessa carta não algo para ser lido por outras pessoas, mas um desabafo de uma pessoa que realmente sente ter tido um passado obscuro por uma escolha mal feita.
Acho legal a iniciativa da editora de fazer esse livro. Todos devem ter algo a falar, a aconselhar para os seus próprios "eus" do passado, algo de que se arrependem e isso também faz nós, leitores, lembrarmos de que eles também são pessoas normais como nós e que, assim como a gente, eles também erram, eles também se enganam. Faz-nos também aprender com o erro dessas pessoas e pensarmos mais: O que eu estaria fazendo agora que, daqui a muitos anos eu poderia estar querendo escrever uma carta para mim mesmo de 16 anos? Será que ainda não é tempo de mudar isso?
 
Fonte:  Cabine Literária
 
Para compra o livro Dear Me clique AQUI
 
E você, o que achou da iniciativa da editora? E da carta de King? Você que é mais velho: o que escreveria na sua própria carta? Tem alguma coisa que acha que poderia mudar agora para não escrever na sua carta, quando ficar mais velho? Comente, afinal, você também faz parte deste blog! =]

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O Passado dos Contos de Fadas (III)

A Pequena Sereia

 

História censurada:

   Era uma vez um rei marinho que morava num lindo castelo. Ele tinha seis filhas muito lindas. As seis princesas não tinham pernas, o corpo terminava numa cauda de peixe. A sereia mais nova era a mais linda de todas.
  A sereia mais nova tinha os olhos verdes e a pele clarinha. Tinha também a voz mais linda do mundo. Apesar da grande beleza, ela era muito triste. A única coisa que a fazia feliz era ouvir falar do mundo dos homens lá de cima.
  A avó falava das maravilhas do mundo dos homens para as netas. A avó também dizia a elas que só poderia subir à superfície quando completassem 15 anis. E assim foi. Ano após ano uma das sereias subia à superfície para ver o que havia de diferente neste outro mundo. A mais nova era a mais ansiosa para que chegasse logo sua vez.
  Finalmente chegou o dia em que a mais nova completou quinze anos. Ela estava muito feliz. A avó, que era a velha rainha viúva, enfeitou a Pequena Sereia de tal forma que ela ficou ainda mais linda. E, assim, ela subiu pelas águas acima.
  Quando chegou à superfície, o sol acabara de se pôr. As nuvens estavam brilhando. Perto dali havia um grande navio. Nele havia música e dança. A sereia nadou até a janela do salão e viu a festa de aniversário do príncipe. Ele era o mais belo de todos. A Pequena Sereia ficou tão encantada coma beleza o príncipe, que o observou até findar a festa.
  Assim que a festa acabou, o navio partiu. Eis que de repente uma forte tempestade faz balançar tanto o navio, que esse acaba afundando. O príncipe e seus convidados tentam se salvar, mas é tudo em vão. Surge, então, a pequena sereia para salvar o príncipe e o levar até a um lugar seguro. Mas, em seguida, a pequena sereia se afasta dali.
  Quando retornou ao fundo do mar, a Pequena Sereia contou tudo as suas irmãs. Uma das irmãs sabia onde ficava o castelo do príncipe. E lá se foram elas. O castelo era feito de outro e brilhante. A sereia, agora, desejava muito ser uma mulher de verdade para poder se casar com o príncipe. Pediu ajuda à feiticeira e esta concordou em atender a seu pedido, mas em troca queria sua bela voz. A Pequena Sereia concordou com tudo.
  Chegando ao palácio, a sereia foi muito bem recebida. Era a mais linda de todas. O príncipe se encantou com sua beleza, pois a achara parecida com a sereia que o salvara. Pena que a jovem não pudesse falar! A Pequena Sereia foi ficando cada vez mais triste, chorou muito. Suas irmãs ficaram sabendo de sua tristeza e imploraram a voz. E assim foi feito. Ela voltou a falar.
  Imediatamente o príncipe reconheceu que ela era a sereia que havia salvado a sua vida. O príncipe então lhe propôs casamento. A Pequena Sereia agora já não era mais triste, mas sim uma alegre e realizada princesa. E assim os dois se casaram e foram muito felizes para sempre.
 

História original:

   Era uma vez um rei marinho que morava num lindo castelo. Ele tinha seis filhas muito lindas. As seis princesas não tinham pernas, o corpo terminava numa cauda de peixe. A sereia mais nova era a mais linda de todas.
  A sereia mais nova tinha os olhos verdes e a pele clarinha. Tinha também a voz mais linda do mundo. Apesar da grande beleza, ela era muito triste. A única coisa que a fazia feliz era ouvir falar do mundo dos homens lá de cima.
  A avó falava das maravilhas do mundo dos homens para as netas. A avó também dizia a elas que só poderia subir à superfície quando completassem 15 anis. E assim foi. Ano após ano uma das sereias subia à superfície para ver o que havia de diferente neste outro mundo. A mais nova era a mais ansiosa para que chegasse logo sua vez.
Finalmente chegou o dia em que a mais nova completou quinze anos. Ela estava muito feliz. A avó, que era a velha rainha viúva, enfeitou a Pequena Sereia de tal forma que ela ficou ainda mais linda. E, assim, ela subiu pelas águas acima.
  Quando chegou à superfície, o sol acabara de se pôr. As nuvens estavam brilhando. Perto dali havia um grande navio. Nele havia música e dança. A sereia nadou até a janela do salão e viu a festa de aniversário do príncipe. Ele era o mais belo de todos. A Pequena Sereia ficou tão encantada coma beleza o príncipe, que o observou até findar a festa.
  Assim que a festa acabou, o navio partiu. Eis que de repente uma forte tempestade faz balançar tanto o navio, que esse acaba afundando. O príncipe e seus convidados tentam se salvar, mas é tudo em vão. Surge, então, a pequena sereia para salvar o príncipe e o levar até a um lugar seguro. Ela o deixa perto de um templo, inconsciente. É então que uma jovem o encontra e o ajuda. O príncipe, encantado pela jovem e por achar que tinha sido ela que o salvara, se apaixona perdidamente pela moça.
  Desolada, a Pequena Sereia volta para o mar. Quando chega lá, chorando, conversa com a sua avó e pede para ela qual a diferença entre humanos e sereias. A resposta é não só a calda, mas a avó explica que a vida de um humano é muito mais curta, porém quando eles morrem sua alma continua viva, pois estas são eternas, já as sereia transformam-se em espuma do mar.
  Desejando não só o amor do príncipe, mas também uma alma eterna, a Pequena Sereia procura a Bruxa do Mar que, em troca de sua bela voz, dá a ela uma poção. A Bruxa avisa porém que, quando a sereia tomar a poção, sentirá uma dor muito forte, como uma facada. Também diz que uma vez que ela vire humana, nunca mais poderá voltar ao mar, mas em compensação terá duas belas pernas, com as quais poderá dançar como nenhum outro humano. No entanto, constantemente ela sentiria como se caminhasse com facas ao invés de pernas e seus pés sangrariam muito. Ela também só teria uma alma humana quando casasse e tivesse seu beijo de amor verdadeiro. Se isso não acontecesse, na primeira noite de casamento do príncipe com outra mulher, a Pequena Sereia morreria e viraria espuma do mar.
  A Pequena Sereia aceita a proposta, trocando então, sua voz pela poção. Ao bebê-la, vai logo atrás do príncipe que se encanta por ela, mesmo ela sendo muda. Ela percebe então que o príncipe adora vê-la dançar e, mesmo com uma dor agonizante, continua dançando e dançando, para agradar o príncipe.
  O príncipe, mesmo tendo ficado encantado com a beleza da Pequena Sereia, diz que não se casará com ela, que seu pai pede que se case com a moça do palácio, e é isso que ele quer por acreditar que fora ela quem havia o salvado. Assim ele anuncia o casamento.
  A Pequena Sereia fica desesperada. Acredita que apenas a morte iria salva-la dessa dor. Suas irmãs, que ficaram sabendo de seu sofrimento, foram falar com a Bruxa do Mar e, em troca de seus cabelos, receberam uma faca e a entregaram para a Pequena Sereia. O que a Pequena Sereia devia fazer era mata o príncipe e pingar seus sangue nos pés, que voltariam a ser uma calda e ela poderia voltar para o mar, assim seu sofrimento acabaria.
  A Pequena Sereia chega no quarto de príncipe e sua esposa empunhando a faca, mas quando chega perto, perde a coragem de matar o príncipe adormecido. Ao invés de mata-lo, a Pequena Sereia sai correndo e atira-se ao mar, virando espuma do mar. Mas ao invés de simplesmente desaparecer, seus espírito continua, como a de um humano ela se transforma em ume espírito, filha do mar. *
 
* Este ultimo pedaço foi acrescentado pelo autor um tempo mais tarde para que a história ficasse um pouco mais inocente.
 
 
 
Esta história foi transcrita dor Hans Christian Andersen. As informações que eu achei foi que a única mudança que ele fez foi mesmo este final que já foi sinalizado anteriormente.
 
 
  Minha opinião sobre este conto é que ele traz sim violência e muita tristeza, mas a coisa que eu menos gosto nela é que mostra muito explicitamente que muitas vezes as pessoas fazem pro merecer e não recebem o que lhes é de direito. Não digo que amor seja alguma posse, mas a princesa que casou com o príncipe na história não salvou realmente o príncipe e mesmo assim recebeu a recompensa da vida no lugar da Pequena Sereia. Infelizmente a vida é assim muitas vezes.
Uma coisa que gosto desse conto é o fim infeliz. Eu não sei nem dizer por que, mas gosto dessa sensação de loucura que vem ao fim da história no qual a sereia chega a quase matar o príncipe e até mesmo antes que ela fica desesperada. A
cho que esse tipo de emoções dão ao conto algo tão real e humano, que obviamente esses contos censurados não tem o é o que os deixa tão fantasioso...

 

Fontes:

Coleção Contos Clássicos - Ciranda Cultural


sábado, 14 de dezembro de 2013

Cemitério Maldito e Pet Sematary - Filme e música inspirados no livro Cemitério (Pet Sematary, no original) do autor Stephen King

Filme

A história, no filme, segue razoavelmente fiel ao livro, com algumas mudanças que, na minha opinião, são significativas, mas não chegam a interferir na história.
 
Um ponto que eu achei muito negativo foi, primeiramente, a atuação do ator Dale Midkiff (que atuava como Louis Creed no filme) que não passava a mesma emoção que era transmitida no livro. Achei as expressões faciais muito falsas ou quase inexistentes, o que influenciou no sentimento que o telespectador deveria ter ao ver aquela cena. Abro uma exceção  a esta crítica nas cenas de loucura e enorme desespero, mas nas cenas de tristeza ou até mesmo de alegria, na minha opinião deixou a desejar. Outro ponto negativo foi a narração muito ruim feita para Ellie  e Gage Creed. As vozes eram nitidamente de adultos imitando crianças e ficou realmente forçado e bobo.
Apesar de que em algumas senas vê-se que estavam usando um boneco ao invés de uma pessoa, não criticarei, afinal o filme é uma obra mais velha e eu não sei quais eram as tecnologias da época para este tipo de cena.
Achei muito bonitinha as cenas finais de  Miko Hughes que interpretou Gage Creed. Apesar das cenas terem a intenção de dar medo (e não deixam de dar) a carinha de Miko é encantadora! Adorei. Haha.
O ator Andrew Hubatsek, que fez Zelda no filme é horrível! Não, não estou dizendo isso de forma ruim, mas quero dizer que suas cenas são extremamente assustadoras e ele conseguiu sim passar toda a razão para Rachel ter medo dela, mas também o medo que o livro passa para o leitor quando lê sobre Zelda! Realmente tremi nestas partes do filme.
O restante do filme eu adorei. A trilha sonora nem se comenta. As músicas da banda Ramones implementam perfeitamente as ações, e a música Pet Sematary feita especialmente para o filme, é apresentada no final do mesmo, durante os créditos.
 

Música

A música Pet Sematary - Ramones, foi feita especialmente para o filme. Como o livro do Stephen King fala muito da banda (pois é a banda favorita do autor) a banda acabou fazendo uma música em homenagem.
Pensa só a emoção das duas partes: Primeiro os Ramones viram-se citados em um livro de um dos maiores escritores de terror da atualidade, depois, Stephen King vê seu livro sendo transformado em filme e neste a trilha sonora não só é sua banda favorita como também ganha uma música própria em homenagem e que vem a ser muito famosa. Incrível, não é?
Enfim, o interessante dessa música é que, para quem leu o livro, tudo tem muita relação com a história! Não acredita? Então confira na letra abaixo:

 Letra:

Under the arc of a weather stain boards,           
Ancient goblins, and warlords,
Come out of the ground, not making a sound,
The smell of death is all around,
And the night when the cold wind blows,
No one cares, nobody knows.

I don't want to be buried in a Pet Cemetery,
I don't want to live my life again.
I don't want to be buried in a Pet Cemetery,
I don't want to live my life again.

Follow Victor to the sacred place,
This ain't a dream, I can't escape,
Molars and fangs, the clicking of bones,
Spirits moaning among the tombstones,
And the night, when the moon is bright,
Someone cries, something ain't right.

The moon is full, the air is still,
All of a sudden I feel a chill,
Victor is grinning, flesh rotting away,
Skeletons dance, I curse this day,
And the night when the wolves cry out,
Listen close and you can hear me shout.

I don't want to be buried in a Pet Cemetery,
I don't want to live my life again.
I don't want to be buried in a Pet Cemetery,
I don't want to live my life again, oh no, oh no
I don't want to live my life again, oh no, oh oh,
I don't want to live my life again, oh no no no
I don't want to live my life again, oh oh

Tradução:

Sob o arco de tábuas manchadas do tempo,
Antigos duendes e guerreiros,
Saem da terra, sem fazer nenhum som,
O cheiro da morte está em volta,
E pela noite, enquanto o frio vento sopra, ninguém se importa, ninguém sabe


Eu não quero ser enterrado num cemitério de animais,
Não quero viver minha vida outra vez
Eu não quero ser enterrado num cemitério de animais,
Não quero viver minha vida outra vez


Sigo Victor até o lugar sagrado,
Isto não é um sonho, não posso escapar,
Molares e presas, o estalar dos ossos,
Espíritos gemem entre as tumbas,
E na noite, enquanto a lua brilha,
Alguém chora, algo não está certo


A lua está cheia, o ar está parado,
De repente eu sinto um frio,
Victor está sorrindo maliciosamente, carne que apodrece lá fora,
Esqueletos dançam, eu amaldiçôo este dia,
E a noite quando os lobos clamam,
Escute o fim e você pode me ouvir gritar.


Eu não quero ser enterrado num cemitério de animais,
Não quero viver minha vida outra vez
Eu não quero ser enterrado num cemitério de animais,
Não quero viver minha vida outra vez
Não quero viver minha vida outra vez
Não quero viver minha vida outra vez
Não quero viver minha vida outra vez
(Fonte: letras.mus.br )
 

 
Enfim, o resultado é: Tanto livro, quanto filme e música são ótimos! Recomendo com certeza!
Verdadeiras obras de artes em que uma levou a outra.
Tenho certeza que para quem curte terror e rock (punk), assim como eu, esta junção de talentos vai ser muito legal de descobrir.
Pretendo assistir o Cemitério Maldito 2 e talvez farei um novo post sobre o filme.
Agora, para encerrar, deixarei aqui algumas imagens de como alguns dos atores principais estão atualmente:
Louis Creed - Dale Midkiff

Ellie Creed - Blaze Berdahl

Gage Creed - Miko Hughes 

E você, o que achou do filme? Já assistiu? Sabia que o filme/música eram inspirados em um livro de Stephen King? Ficou com vontade de ler mais obras deste autor ou ouvir mais músicas dos Ramones? E quanto as minhas críticas ao filme, concorda? Comente, afinal você também faz parte deste blog. =]

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O Cemitério - Stephen King

Este livro conta a história de Louis Creed, um médico que se muda com a sua família para o interior do Main, nos EUA. Os problemas começam quando Jud, o vizinho da família, mostra a eles um cemitério de animais acima das montanhas onde as crianças costumavam enterrar seus animaizinhos de estimação que morriam.
A clássica escrita de Stephen: misteriosa e com um bom andamento da leitura, se ressalta neste livro. Ao desenrolar do livro, o mistério aumenta gradualmente.
Foi a primeira vez que um livro de King não teve nenhum ponto mais chatinho de se ler. Todos eles dão vontade de descobrir o que vem a seguir.
A capa, durante você vai lendo vai fazendo mais sentido. eu particularmente adorei a ilustração.
Alguns momentos são extremamente realistas e chegam a fazer o leitor sentir tudo o que o protagonista sente. Dá para sentir bastante medo desse livro!
Este livro foi fantástico de se ler, e recomendo ele para todos que gostam de 1- Mistério, 2- Suspense ou  3- Terror
Enfim, não há muito o que falar deste livro pois eu realmente espero que vocês o leiam e não quero passar nenhum spoiler.

Filme:

Como tantos outros livros do Stephen, este também tem uma adaptação para cinematografia, mas eu considero esta muito mais especial. Digo isso pois este é o livro que o próprio Stephen falou que foi um dos únicos que o deu medo enquanto escrevia. Acredito que por isso ele queria uma adaptação muito boa do livro, tanto que não participou só da direção do filme, fazendo com que todo ele fosse fiel e com a sua visão do livro, mas também participou do elenco, fazendo o papel de padre no enterro (ATENÇÃO, CASO NÃO QUEIRA SPOILER PULE ESTA PARTE ATÉ O PRÓXIMO PARENTESES. OBRIGADA) de Gage (FIM DO SPOILER.) o que eu, particularmente
 achei muito legal, não só para o filme em si, mas para os fãs dele que puderam o ver atuar.
Durante o livro, Stephen fala muito sobre a banda Ramones, que é a sua banda favorita. No filme aparecem muitas músicas da banda. Os Ramones criaram, então, uma música especial chamada "Pet Sematary" que é o nome do livro em inglês e que é uma homenagem ao livro de Stephen. Que honra para ambas as partes, não é verdade?
Mais curiosidades sobre o livros clique AQUI.
Ainda não assisti o filme, mas pretendo fazer um post especial para falar o que achei.

Então, o que você achou do livro caso já tenha lido? E a capa, você gostou? Você que ainda não leu, ficou com vontade de ler? Comente, afinal você também faz parte deste blog.