quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Série de posts "E você?"...

O último post publicado, chamado "E você, lê a ultima página?" me inspirou. Para que discutamos algumas manias pessoais, diferenças, opiniões, culturas e diferenças, pretendo fazer não só posts com coisas simples, como o último tema, mas com perguntas mais plêmicas ou de qualquer outro gênero. A maioria serão posts pequenos e leves de se ler (a não ser que o assunto necessite de mais explicação...) Espero que vocês gostem e deem sua opinião...
Para mas fácil acesso da série inteira de posts, terá uma página com todos os links no canto esquerdo da página com o nome de "E você". Caso não encontre, pode também clicar AQUI e você será encaminhado direto para a página.
O que acham da ideia? Acham legal esse tipo de discussão? Comente, afinal você também faz parte deste blog. =]

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

E você, lê a última página?

Desde que comecei a gostar de ler, uma das coisas que mais me empolga é tentar descobrir o final, querer ver como o autor termina a história... Muitas vezes, antes de ler o livro, evito até mesmo ler sinopses ou opiniões sobre ele, para não pegar nem um pouquinho da história, para que o mundo apresentado seja uma surpresa...
Para mim foi uma surpresa ao descobrir que para muita gente não é assim.
Há um tempo, estava conversando com algumas amigas sobre livros, leitura, etc... Até que vi que uma amiga minha leu a última página de um livro. Eu, então, me perguntei se ela já tinha lido o livro ou talvez ela não tivesse plano de lê-lo e não se importava em saber o final. Me surpreendi os descobrir que ela nunca tinha lido o livro e pretendia sim lê-lo um dia.
Ela me explicou que para ela, saber o final da história, como ele termina, é um incentivo a mais para que ela leia. Ela disse que a leitura fica mais prazerosa e que ela fica ansiosa para saber como e por que as coisa da última página iriam acontecer.
Eu respeito quem gosta de fazer isso, mas, sinceramente? Eu nunca faria isso. Para mim é bom não saber absolutamente nada do livro, mergulhar de cabeça num mundo desconhecido.
Mas, com este post, eu queria saber de vocês, queridos leitores, como vocês fazem? Leem a última página? Ou talvez só a última frase? Gostam de ler sinopses e opiniões? Comente, afinal, você também faz parte deste blog! =]

domingo, 22 de dezembro de 2013

A Menina que Navegou ao Reino Encantado (no barco que ela mesma fez). - Catherynne M. Valente

Uma mistura de o Mágico de Oz, Nárnia e mais algumas histórias famosas que vão de sua compreensão e memória da história para comparar as histórias.
Mas não se deixe enganar achando que por ter semelhanças com essas histórias o livro é bom, pois na verdade não é nada disso.
O livro começa com a história de uma menina chamada Setembro que, em um dia comum de sua vida, é convidada por um Vento Verde montado em um Leopardo gigante à ir para o Reino Encantado. A garota aceita, e vai para o Reino Encantado sem nem se despedir de sua mãe. No Reino Encantado, Setembro faz amigos, como um Draladoteca chamado A-até-L e um garoto azul, chamado Sábado. Com eles, Setembro vai viver muitas aventuras e descobrir muitos segredos deste mundo estranho.
Dá para perceber que a autora adora dar nome de datas aos seus personagens, né? Tipo, Setembro, Sábado... Não achei que isso seja legal, sinceramente, achei que isso dá um toque bem bobinho para história.
Mas um dos maiores problemas desse livro na minha opinião é que, apesar de ser um livro infanto-juvenil (na minha opinião mais infantil), alguns momentos são muito violentos, estranhos ou com conceitos errados a ser ensinados e isso não é uma boa influência para quem está em fase de formação de conceitos... Por exemplo, em um sonho, Setembro está sonhando e o final descreve a seguinte cena: "E por um momento, só por um momento, Setembro viu todos eles: Sábado, Éle e a estranha menina loira, presos, aferrolhados e acorrentados em uma cela lúgubre e úmida, dormindo, esqueléticos, mortos.". Esse tipo de cena se repete muitas vezes durante o livro e é algo macabro de mais para um livro que se anuncia quase como um conto de fadas.
Houve apenas um momento que eu gostei do livro: o memento em que a narradora interage com o leitor, dando a história, momentos mais divertidos. É uma pena que esses momentos sejam raros e muito rápidos também.
Outro ponto positivo foi a edição do livro que é linda, linda, linda. A capa é muito bonita, assim como as folhas grossas e amareladas que dão um conforto muito grande na hora de ler e as ilustrações do início do capítulo também são bonitas.
Concluindo: O livro me decepcionou profundamente e foram poucos os momentos que eu consegui gostar de estar o lendo. Realmente não o recomendo.
E você, o que achou do livro? Ainda quer lê-lo? O que achou da edição? Comente, afinal, você também faz parte deste blog! =]

sábado, 21 de dezembro de 2013

De: King Para: King

A editora Joseph Galliano convidou diversas personalidades famosas à escreverem para uma campanha chamada Dear Me: A Letter to my 16-years-old self (Querido Eu : Uma Carta para Meu Eu de 16 Anos.). Entre as personalidades, uma delas foi Stephen King.
Para quem não sabe, Stephen King é um escritor de diversos best-sellers, considerado um dos maiores escritores de terror de sua geração (e por mim um dos maiores de todos os tempos.).
Mas, apesar de seus sucessos, seu passado também carrega uma aura negra, assim como seus livros. Na década de 80, King viciou-se em bebidas, drogas e caiu em depressão. Por conta disso, muito escândalo e até tentativas de suicídio. Tudo isso acabou ao fim da mesma década.
Mas o que será que Stephen, hoje, depois de tudo o que passou e com todo o sucesso que tem, teria a dizer para seu próprio eu de 16 anos? É o que você pode ver a seguir na carta que ele escreveu (traduzida).
"Querido Eu,
          Estou te escrevendo do ano de 2010, quando cheguei a rídícula idade de 62 anos, para te dar um conselho. É simples, na realidade, apenas cinco palavras: fique longe de drogas recreativas. Você possui muito talento,  e você fará muitas pessoas felizes com suas histórias, mas – infelizmente, a mais pura verdade – você é um viciado em drogas pronto para acontecer. Se você não der atenção a essa carta e mudar o futuro, pelo menos dez anos da sua vida – da idade de 30 à 40 anos – serão como um eclipse negro onde você irá desapontar diversas pessoas e falhar em aproveitar seu próprio sucesso. Você também chegará ao ponto de quase morrer em diversas ocasiões. Faça a você mesmo um favor e aproveite de um mundo mais claro, mais produtivo. 
Lembre-se de que, assim como o amor, resistir às tentações fazem o coração ficar mais forte.
          Fique limpo.
                          
                             Melhores desejos
 
Stephen King."
 
 
Uma carta que eu achei muito inspiradora e que nos leva a pensar nos malefícios da droga. Eu, particularmente, senti nessa carta não algo para ser lido por outras pessoas, mas um desabafo de uma pessoa que realmente sente ter tido um passado obscuro por uma escolha mal feita.
Acho legal a iniciativa da editora de fazer esse livro. Todos devem ter algo a falar, a aconselhar para os seus próprios "eus" do passado, algo de que se arrependem e isso também faz nós, leitores, lembrarmos de que eles também são pessoas normais como nós e que, assim como a gente, eles também erram, eles também se enganam. Faz-nos também aprender com o erro dessas pessoas e pensarmos mais: O que eu estaria fazendo agora que, daqui a muitos anos eu poderia estar querendo escrever uma carta para mim mesmo de 16 anos? Será que ainda não é tempo de mudar isso?
 
Fonte:  Cabine Literária
 
Para compra o livro Dear Me clique AQUI
 
E você, o que achou da iniciativa da editora? E da carta de King? Você que é mais velho: o que escreveria na sua própria carta? Tem alguma coisa que acha que poderia mudar agora para não escrever na sua carta, quando ficar mais velho? Comente, afinal, você também faz parte deste blog! =]

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O Passado dos Contos de Fadas (III)

A Pequena Sereia

 

História censurada:

   Era uma vez um rei marinho que morava num lindo castelo. Ele tinha seis filhas muito lindas. As seis princesas não tinham pernas, o corpo terminava numa cauda de peixe. A sereia mais nova era a mais linda de todas.
  A sereia mais nova tinha os olhos verdes e a pele clarinha. Tinha também a voz mais linda do mundo. Apesar da grande beleza, ela era muito triste. A única coisa que a fazia feliz era ouvir falar do mundo dos homens lá de cima.
  A avó falava das maravilhas do mundo dos homens para as netas. A avó também dizia a elas que só poderia subir à superfície quando completassem 15 anis. E assim foi. Ano após ano uma das sereias subia à superfície para ver o que havia de diferente neste outro mundo. A mais nova era a mais ansiosa para que chegasse logo sua vez.
  Finalmente chegou o dia em que a mais nova completou quinze anos. Ela estava muito feliz. A avó, que era a velha rainha viúva, enfeitou a Pequena Sereia de tal forma que ela ficou ainda mais linda. E, assim, ela subiu pelas águas acima.
  Quando chegou à superfície, o sol acabara de se pôr. As nuvens estavam brilhando. Perto dali havia um grande navio. Nele havia música e dança. A sereia nadou até a janela do salão e viu a festa de aniversário do príncipe. Ele era o mais belo de todos. A Pequena Sereia ficou tão encantada coma beleza o príncipe, que o observou até findar a festa.
  Assim que a festa acabou, o navio partiu. Eis que de repente uma forte tempestade faz balançar tanto o navio, que esse acaba afundando. O príncipe e seus convidados tentam se salvar, mas é tudo em vão. Surge, então, a pequena sereia para salvar o príncipe e o levar até a um lugar seguro. Mas, em seguida, a pequena sereia se afasta dali.
  Quando retornou ao fundo do mar, a Pequena Sereia contou tudo as suas irmãs. Uma das irmãs sabia onde ficava o castelo do príncipe. E lá se foram elas. O castelo era feito de outro e brilhante. A sereia, agora, desejava muito ser uma mulher de verdade para poder se casar com o príncipe. Pediu ajuda à feiticeira e esta concordou em atender a seu pedido, mas em troca queria sua bela voz. A Pequena Sereia concordou com tudo.
  Chegando ao palácio, a sereia foi muito bem recebida. Era a mais linda de todas. O príncipe se encantou com sua beleza, pois a achara parecida com a sereia que o salvara. Pena que a jovem não pudesse falar! A Pequena Sereia foi ficando cada vez mais triste, chorou muito. Suas irmãs ficaram sabendo de sua tristeza e imploraram a voz. E assim foi feito. Ela voltou a falar.
  Imediatamente o príncipe reconheceu que ela era a sereia que havia salvado a sua vida. O príncipe então lhe propôs casamento. A Pequena Sereia agora já não era mais triste, mas sim uma alegre e realizada princesa. E assim os dois se casaram e foram muito felizes para sempre.
 

História original:

   Era uma vez um rei marinho que morava num lindo castelo. Ele tinha seis filhas muito lindas. As seis princesas não tinham pernas, o corpo terminava numa cauda de peixe. A sereia mais nova era a mais linda de todas.
  A sereia mais nova tinha os olhos verdes e a pele clarinha. Tinha também a voz mais linda do mundo. Apesar da grande beleza, ela era muito triste. A única coisa que a fazia feliz era ouvir falar do mundo dos homens lá de cima.
  A avó falava das maravilhas do mundo dos homens para as netas. A avó também dizia a elas que só poderia subir à superfície quando completassem 15 anis. E assim foi. Ano após ano uma das sereias subia à superfície para ver o que havia de diferente neste outro mundo. A mais nova era a mais ansiosa para que chegasse logo sua vez.
Finalmente chegou o dia em que a mais nova completou quinze anos. Ela estava muito feliz. A avó, que era a velha rainha viúva, enfeitou a Pequena Sereia de tal forma que ela ficou ainda mais linda. E, assim, ela subiu pelas águas acima.
  Quando chegou à superfície, o sol acabara de se pôr. As nuvens estavam brilhando. Perto dali havia um grande navio. Nele havia música e dança. A sereia nadou até a janela do salão e viu a festa de aniversário do príncipe. Ele era o mais belo de todos. A Pequena Sereia ficou tão encantada coma beleza o príncipe, que o observou até findar a festa.
  Assim que a festa acabou, o navio partiu. Eis que de repente uma forte tempestade faz balançar tanto o navio, que esse acaba afundando. O príncipe e seus convidados tentam se salvar, mas é tudo em vão. Surge, então, a pequena sereia para salvar o príncipe e o levar até a um lugar seguro. Ela o deixa perto de um templo, inconsciente. É então que uma jovem o encontra e o ajuda. O príncipe, encantado pela jovem e por achar que tinha sido ela que o salvara, se apaixona perdidamente pela moça.
  Desolada, a Pequena Sereia volta para o mar. Quando chega lá, chorando, conversa com a sua avó e pede para ela qual a diferença entre humanos e sereias. A resposta é não só a calda, mas a avó explica que a vida de um humano é muito mais curta, porém quando eles morrem sua alma continua viva, pois estas são eternas, já as sereia transformam-se em espuma do mar.
  Desejando não só o amor do príncipe, mas também uma alma eterna, a Pequena Sereia procura a Bruxa do Mar que, em troca de sua bela voz, dá a ela uma poção. A Bruxa avisa porém que, quando a sereia tomar a poção, sentirá uma dor muito forte, como uma facada. Também diz que uma vez que ela vire humana, nunca mais poderá voltar ao mar, mas em compensação terá duas belas pernas, com as quais poderá dançar como nenhum outro humano. No entanto, constantemente ela sentiria como se caminhasse com facas ao invés de pernas e seus pés sangrariam muito. Ela também só teria uma alma humana quando casasse e tivesse seu beijo de amor verdadeiro. Se isso não acontecesse, na primeira noite de casamento do príncipe com outra mulher, a Pequena Sereia morreria e viraria espuma do mar.
  A Pequena Sereia aceita a proposta, trocando então, sua voz pela poção. Ao bebê-la, vai logo atrás do príncipe que se encanta por ela, mesmo ela sendo muda. Ela percebe então que o príncipe adora vê-la dançar e, mesmo com uma dor agonizante, continua dançando e dançando, para agradar o príncipe.
  O príncipe, mesmo tendo ficado encantado com a beleza da Pequena Sereia, diz que não se casará com ela, que seu pai pede que se case com a moça do palácio, e é isso que ele quer por acreditar que fora ela quem havia o salvado. Assim ele anuncia o casamento.
  A Pequena Sereia fica desesperada. Acredita que apenas a morte iria salva-la dessa dor. Suas irmãs, que ficaram sabendo de seu sofrimento, foram falar com a Bruxa do Mar e, em troca de seus cabelos, receberam uma faca e a entregaram para a Pequena Sereia. O que a Pequena Sereia devia fazer era mata o príncipe e pingar seus sangue nos pés, que voltariam a ser uma calda e ela poderia voltar para o mar, assim seu sofrimento acabaria.
  A Pequena Sereia chega no quarto de príncipe e sua esposa empunhando a faca, mas quando chega perto, perde a coragem de matar o príncipe adormecido. Ao invés de mata-lo, a Pequena Sereia sai correndo e atira-se ao mar, virando espuma do mar. Mas ao invés de simplesmente desaparecer, seus espírito continua, como a de um humano ela se transforma em ume espírito, filha do mar. *
 
* Este ultimo pedaço foi acrescentado pelo autor um tempo mais tarde para que a história ficasse um pouco mais inocente.
 
 
 
Esta história foi transcrita dor Hans Christian Andersen. As informações que eu achei foi que a única mudança que ele fez foi mesmo este final que já foi sinalizado anteriormente.
 
 
  Minha opinião sobre este conto é que ele traz sim violência e muita tristeza, mas a coisa que eu menos gosto nela é que mostra muito explicitamente que muitas vezes as pessoas fazem pro merecer e não recebem o que lhes é de direito. Não digo que amor seja alguma posse, mas a princesa que casou com o príncipe na história não salvou realmente o príncipe e mesmo assim recebeu a recompensa da vida no lugar da Pequena Sereia. Infelizmente a vida é assim muitas vezes.
Uma coisa que gosto desse conto é o fim infeliz. Eu não sei nem dizer por que, mas gosto dessa sensação de loucura que vem ao fim da história no qual a sereia chega a quase matar o príncipe e até mesmo antes que ela fica desesperada. A
cho que esse tipo de emoções dão ao conto algo tão real e humano, que obviamente esses contos censurados não tem o é o que os deixa tão fantasioso...

 

Fontes:

Coleção Contos Clássicos - Ciranda Cultural


sábado, 14 de dezembro de 2013

Cemitério Maldito e Pet Sematary - Filme e música inspirados no livro Cemitério (Pet Sematary, no original) do autor Stephen King

Filme

A história, no filme, segue razoavelmente fiel ao livro, com algumas mudanças que, na minha opinião, são significativas, mas não chegam a interferir na história.
 
Um ponto que eu achei muito negativo foi, primeiramente, a atuação do ator Dale Midkiff (que atuava como Louis Creed no filme) que não passava a mesma emoção que era transmitida no livro. Achei as expressões faciais muito falsas ou quase inexistentes, o que influenciou no sentimento que o telespectador deveria ter ao ver aquela cena. Abro uma exceção  a esta crítica nas cenas de loucura e enorme desespero, mas nas cenas de tristeza ou até mesmo de alegria, na minha opinião deixou a desejar. Outro ponto negativo foi a narração muito ruim feita para Ellie  e Gage Creed. As vozes eram nitidamente de adultos imitando crianças e ficou realmente forçado e bobo.
Apesar de que em algumas senas vê-se que estavam usando um boneco ao invés de uma pessoa, não criticarei, afinal o filme é uma obra mais velha e eu não sei quais eram as tecnologias da época para este tipo de cena.
Achei muito bonitinha as cenas finais de  Miko Hughes que interpretou Gage Creed. Apesar das cenas terem a intenção de dar medo (e não deixam de dar) a carinha de Miko é encantadora! Adorei. Haha.
O ator Andrew Hubatsek, que fez Zelda no filme é horrível! Não, não estou dizendo isso de forma ruim, mas quero dizer que suas cenas são extremamente assustadoras e ele conseguiu sim passar toda a razão para Rachel ter medo dela, mas também o medo que o livro passa para o leitor quando lê sobre Zelda! Realmente tremi nestas partes do filme.
O restante do filme eu adorei. A trilha sonora nem se comenta. As músicas da banda Ramones implementam perfeitamente as ações, e a música Pet Sematary feita especialmente para o filme, é apresentada no final do mesmo, durante os créditos.
 

Música

A música Pet Sematary - Ramones, foi feita especialmente para o filme. Como o livro do Stephen King fala muito da banda (pois é a banda favorita do autor) a banda acabou fazendo uma música em homenagem.
Pensa só a emoção das duas partes: Primeiro os Ramones viram-se citados em um livro de um dos maiores escritores de terror da atualidade, depois, Stephen King vê seu livro sendo transformado em filme e neste a trilha sonora não só é sua banda favorita como também ganha uma música própria em homenagem e que vem a ser muito famosa. Incrível, não é?
Enfim, o interessante dessa música é que, para quem leu o livro, tudo tem muita relação com a história! Não acredita? Então confira na letra abaixo:

 Letra:

Under the arc of a weather stain boards,           
Ancient goblins, and warlords,
Come out of the ground, not making a sound,
The smell of death is all around,
And the night when the cold wind blows,
No one cares, nobody knows.

I don't want to be buried in a Pet Cemetery,
I don't want to live my life again.
I don't want to be buried in a Pet Cemetery,
I don't want to live my life again.

Follow Victor to the sacred place,
This ain't a dream, I can't escape,
Molars and fangs, the clicking of bones,
Spirits moaning among the tombstones,
And the night, when the moon is bright,
Someone cries, something ain't right.

The moon is full, the air is still,
All of a sudden I feel a chill,
Victor is grinning, flesh rotting away,
Skeletons dance, I curse this day,
And the night when the wolves cry out,
Listen close and you can hear me shout.

I don't want to be buried in a Pet Cemetery,
I don't want to live my life again.
I don't want to be buried in a Pet Cemetery,
I don't want to live my life again, oh no, oh no
I don't want to live my life again, oh no, oh oh,
I don't want to live my life again, oh no no no
I don't want to live my life again, oh oh

Tradução:

Sob o arco de tábuas manchadas do tempo,
Antigos duendes e guerreiros,
Saem da terra, sem fazer nenhum som,
O cheiro da morte está em volta,
E pela noite, enquanto o frio vento sopra, ninguém se importa, ninguém sabe


Eu não quero ser enterrado num cemitério de animais,
Não quero viver minha vida outra vez
Eu não quero ser enterrado num cemitério de animais,
Não quero viver minha vida outra vez


Sigo Victor até o lugar sagrado,
Isto não é um sonho, não posso escapar,
Molares e presas, o estalar dos ossos,
Espíritos gemem entre as tumbas,
E na noite, enquanto a lua brilha,
Alguém chora, algo não está certo


A lua está cheia, o ar está parado,
De repente eu sinto um frio,
Victor está sorrindo maliciosamente, carne que apodrece lá fora,
Esqueletos dançam, eu amaldiçôo este dia,
E a noite quando os lobos clamam,
Escute o fim e você pode me ouvir gritar.


Eu não quero ser enterrado num cemitério de animais,
Não quero viver minha vida outra vez
Eu não quero ser enterrado num cemitério de animais,
Não quero viver minha vida outra vez
Não quero viver minha vida outra vez
Não quero viver minha vida outra vez
Não quero viver minha vida outra vez
(Fonte: letras.mus.br )
 

 
Enfim, o resultado é: Tanto livro, quanto filme e música são ótimos! Recomendo com certeza!
Verdadeiras obras de artes em que uma levou a outra.
Tenho certeza que para quem curte terror e rock (punk), assim como eu, esta junção de talentos vai ser muito legal de descobrir.
Pretendo assistir o Cemitério Maldito 2 e talvez farei um novo post sobre o filme.
Agora, para encerrar, deixarei aqui algumas imagens de como alguns dos atores principais estão atualmente:
Louis Creed - Dale Midkiff

Ellie Creed - Blaze Berdahl

Gage Creed - Miko Hughes 

E você, o que achou do filme? Já assistiu? Sabia que o filme/música eram inspirados em um livro de Stephen King? Ficou com vontade de ler mais obras deste autor ou ouvir mais músicas dos Ramones? E quanto as minhas críticas ao filme, concorda? Comente, afinal você também faz parte deste blog. =]

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O Cemitério - Stephen King

Este livro conta a história de Louis Creed, um médico que se muda com a sua família para o interior do Main, nos EUA. Os problemas começam quando Jud, o vizinho da família, mostra a eles um cemitério de animais acima das montanhas onde as crianças costumavam enterrar seus animaizinhos de estimação que morriam.
A clássica escrita de Stephen: misteriosa e com um bom andamento da leitura, se ressalta neste livro. Ao desenrolar do livro, o mistério aumenta gradualmente.
Foi a primeira vez que um livro de King não teve nenhum ponto mais chatinho de se ler. Todos eles dão vontade de descobrir o que vem a seguir.
A capa, durante você vai lendo vai fazendo mais sentido. eu particularmente adorei a ilustração.
Alguns momentos são extremamente realistas e chegam a fazer o leitor sentir tudo o que o protagonista sente. Dá para sentir bastante medo desse livro!
Este livro foi fantástico de se ler, e recomendo ele para todos que gostam de 1- Mistério, 2- Suspense ou  3- Terror
Enfim, não há muito o que falar deste livro pois eu realmente espero que vocês o leiam e não quero passar nenhum spoiler.

Filme:

Como tantos outros livros do Stephen, este também tem uma adaptação para cinematografia, mas eu considero esta muito mais especial. Digo isso pois este é o livro que o próprio Stephen falou que foi um dos únicos que o deu medo enquanto escrevia. Acredito que por isso ele queria uma adaptação muito boa do livro, tanto que não participou só da direção do filme, fazendo com que todo ele fosse fiel e com a sua visão do livro, mas também participou do elenco, fazendo o papel de padre no enterro (ATENÇÃO, CASO NÃO QUEIRA SPOILER PULE ESTA PARTE ATÉ O PRÓXIMO PARENTESES. OBRIGADA) de Gage (FIM DO SPOILER.) o que eu, particularmente
 achei muito legal, não só para o filme em si, mas para os fãs dele que puderam o ver atuar.
Durante o livro, Stephen fala muito sobre a banda Ramones, que é a sua banda favorita. No filme aparecem muitas músicas da banda. Os Ramones criaram, então, uma música especial chamada "Pet Sematary" que é o nome do livro em inglês e que é uma homenagem ao livro de Stephen. Que honra para ambas as partes, não é verdade?
Mais curiosidades sobre o livros clique AQUI.
Ainda não assisti o filme, mas pretendo fazer um post especial para falar o que achei.

Então, o que você achou do livro caso já tenha lido? E a capa, você gostou? Você que ainda não leu, ficou com vontade de ler? Comente, afinal você também faz parte deste blog.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Isacc Newton e sua Maçã - Kjartan Poskitt

Uma gostosa biografia infantilizada de um dos maiores gênios já existentes do mundo, Isacc Newton e sua Maçã surpreende ao explicar com simplicidade alguns conceitos básicos de física.
Um livro para crianças, mas muito interessante até mesmo para pessoas mais velhas.
Newton foi um gênio do século XVI que fez descobertas maravilhosas como a gravidade e as cores que formam o branco, mas que, em sua biografia mostra um lado estranho e até mesmo triste de sua história. Sempre muito solitário, Newton vivia escondendo todas as suas experiências pelo menos até ter plena certeza da perfeição se seus resultados.
Muitas de suas ações durante a vida são surpreendentes, mas isso vocês vão ter que descobrir pro si próprios por que eu realmente espero que vocês leiam.
E você, o que achou? Gosta de biografias? O que acha da ideia de fazer biografias para crianças? Comente, afinal você também faz parte deste blog!


domingo, 27 de outubro de 2013

Morte Súbita - J. K. Rowling

J.K.Rowling linda como sempre.
A autora tão aclamada por ter criado a saga Harry Potter de sucesso enorme no mundo todo, depois de terminar a saga escreveu um livro que acabou dando um pouco de polêmica. Harry Potter era uma saga juvenil, mas no livro Morte Súbita, Rowling escolheu seguir a linha dos livros adultos, por isso lhes peço que não os compare, mas lhes posso adiantar que ela conseguiu fazer um livro muito bom.
Na cidade de Pagfrod, um velho conselheiro do vilarejo, Barry Firebrother, morreu de um mal súbito no cérebro. Daqui para a frente a cidade, que parece tão dependente de Barry, vai passar por muitas mudanças pessoais e públicas. O cargo do senhor Firebrother agora está sendo disputados por três pessoas que, ao desenrolar da história, descobrimos que não são tão "inocentes" quanto parecem.
Não posso falar muito mais sobre a história, mas posso lhes dizer que é uma história supercuriosa com um desenrolar que surpreende e um final emocionante.
Uma das coisas que eu adorei no livro foi a capacidade que J.K. mostrou de mudar de personagem a qualquer momento sem deixar a história uma confusão. Fora que todos os personagens mostram seus pontos ruins e pontos bons, assim como somos na vida real e, por mais que isso aconteça conseguimos amar e odiar cada um deles com mais intensidade.
Eu amei a edição e se achei erros de escrita, foram muito poucos. A capa é linda, meio emborrachada, mas este emborrachada deixa meio fácil de estragar ou riscar, o que é uma pena.
Para as pessoas que se interessaram pelo livro dou uma dica: para não se perder no livro por ele conter muitos personagens, anote em uma folha ou algo assim os personagens e as relações que eles tem com outros personagens, isso vai te ajudar muito para consultar durante o livro.
E você, já leu Morte Súbita? O que achou do primeiro livro de J.K. depois do HP? Ficou com vontade de ler o livro? Comente, afinal você também faz parte deste blog.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

4 de outubro

Hoje é o dia mundial dos animais e, para falar a verdade, eu não sei o que dizer. Não por que eu não me importe, absolutamente não, mas simplesmente por que eu acho que um dia para eles é injustiça... Eles mereciam uma vida, não apenas um dia por ano.
Sério, só por que somos a "espécie mais evoluída" temos que ser cruéis? Sim, porque é isso que os humanos são...
Ocupamos o espaço deles, tiramos deles o direito de ar puro, de alimento e, muitas vezes, o direito de viver e ainda nos dizemos evoluídos? Sinto muito, mas se o homem evoluiu, seu coração fez o processo contrário, por que espécie nenhuma seria estúpida o suficiente para acabar com os próprios rios e lagos que são nossa fonte de vida, poluir todo o ar, depender de máquinas para viver e deixar-se ser manipulado por folhas de papel que dão preços e tiram o valor de tudo.
Sinto muito, mas uma espécie evoluída não julgaria as outras pessoas da mesma espécie por serem mais goradas ou mais magras, mais brancas ou mais negras, mais ricas ou mais pobres se nem mesmo as espécies "irracionais" não fazem isso.
Aliás, o nome "irracionais" para eles é estupidez de nossa parte, afinal quem se deixa manipular por mídia, publicidade aqui somos nós. Quem mata ao outro sem nem ao menos saber seu nome somos nós. Quem cria máquinas de extermínio aqui somos nós também, então não venham me dizer que nós somos maiores, melhores, mais evoluídos ou inteligentes que eles, pois quem está acabando com a própria vida aos poucos aqui e a de um mundo todo não são eles!
Hoje, é um dia mais que merecido para se lembrar daqueles que realmente são donos do mundo: os animais. Só é uma pena que este dia não seja todos os dias, que a grande maioria deles estejam presos em ajulas por ter feito nada enquanto tem muito ladrão, assassino, corrupto e o que mais lhe vier a cabeça solto sem punição nesse mundo.
Quero também homenagear aqui a espécie que eu considero mais digna de respeito da raça humana: Os vegetarianos e vegans (e outras sub divisões que eu não conheço). Vocês são a parte um pouco mais racional da nossa "espécie evoluída"...

 "Se todos os insetos viessem a desaparecer da Terra, em 50 anos toda a vida no planeta desapareceria. Se todos os seres humanos desaparecessem da Terra, em 50 anos todas as formas de vida floresceriam." -Jonas Salk

Concorda com o que eu disse? Tem algum contra ponto? Alguma ideia, algum projeto? É vegetariano ou vegan? Adoraria conversar com alguém que segue o veganismo ou é vegetariano, acho muito legal mesmo! Comente, afinal você também faz parte deste bolg! =]

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Queridos leitores

  É com pesar que informo que os meus posts aqui do blog ficarão menos frequentes, mas é por um bom motivo... Surgiu-me uma oportunidade ótima em relação a escola, mas para conquistá-la precisarei me esforçar mais do que nunca aos estudos.
  Espero que compreendam e torçam pelo meu sucesso.
  Prometo que postarei sempre que possível. Voltarei a postar com mais frequência logo no começo das férias de verão.
  Agradeço a todos.
  Com carinho : Luana Biasibetti =]

terça-feira, 10 de setembro de 2013

O Passado dos Contos de Fadas ( II )


Chapeuzinho Vermelho


OBS: Se você é uma pessoa que aguenta poucas coisas com lados sexuais ou que não quer ler nada pesado, por favor não leia este post. Esta é a história (de todos os contos de fadas) que eu mais acho pesada e estranha. Não digam que eu não avisei. Obrigada!

História Censurada:

  Era uma vez uma linda menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Seu nome era esse porque sua mãe havia feito para ela um capuz vermelho.
  Um certo dia sua mãe preparou alguns




doces e pediu a Chapeuzinho Vermelho para levá-los à avó, que morava do outro lado do bosque. A avó de Chapeuzinho Vermelho estava um pouco doente. Sua mãe avisou-lhe:
  Não pare nem converse com estranhos no caminho. É muito perigoso!
  Quando, muito feliz, atravessava o bosque, a menina encontrou o lobo. O lobo teve vontade de comê-la, mas não teve coragem porque havia caçadores por perto. O lobo perguntou a Chapeuzinho Vermelho:
  -Para onde vai a linda menina?
  A menina com toda inocência respondeu:
  -Vou visitar minha avó que está doente e levar estes deliciosos docinhos para ela.
  Chapeuzinho não sabia que era perigoso conversar com o lobo, e disse-lhe:
  -A casa de minha avó é a primeira depois do bosque.
  O lobo fazendo-se de bonzinho falou:
  -Se quiser acompanho você à casa de sua avó?
  Chapeuzinho agradeceu e não aceitou.
  O lobo pegou outro caminho e foi mais que depressa para a casa da avó de Chapeuzinho Vermelho. Chegando bateu à porta; toc, toc, toc...
  -Quem está aí? - Perguntou a avó.
  -É a sua neta, Chapeuzinho Vermelho.-Disse o lobo imitando a voz da menina.
  A bondosa avó, que estava adoentada na cama gritou:
  -Puxe a tranca que a porta se abrirá.
  O lobo então entrou, avançou sobre a pobre mulher e a devorou.
  Em seguida se vestiu com as roupas da avó de Chapeuzinho Vermelho, trancou a porta e se deitou na cama. Ficou esperando Chapeuzinho Vermelho chegar.
  Um pouco depois Chapeuzinho Vermelho chega batendo à porta: Toc, toc, toc...
  -Quem está aí? - Perguntou o lobo com a voz meio grossa.
  A menina ouviu a voz grossa e ficou assustada, mas pensou que a avó estivesse resfriada, respondeu:
  -É a sua neta, Chapeuzinho Vermelho, vim trazer alguns doces que minha mãe mandou.
  -Puxe a tranca que a porta se abrirá - Gritou o lobo.
  A porta se abriu e Chapeuzinho Vermelho entrou. Chapeuzinho Vermelho estranhou e perguntou:
  -Que olhos grandes são esses, vovó?
  -É pra te ver melhor.
  -Que nariz grande é esse?
  -É pra te cheirar melhor.
  -Que boca grande é essa?
  -É pra te comer.
  Dizendo estas palavras, o lobo saltou para cima de Chapeuzinho Vermelho, mas ela conseguiu escapar.
  Um caçador escutou os gritos e foi até lá. O lobo ainda tentou fugir, mas o caçador o matou. O caçador também abriu a barriga do lobo e tirou a vovó de dentro.

História Original:

  Era uma vez uma linda menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Seu nome era esse porque sua mãe havia feito para ela um capuz vermelho.
  Um certo dia sua mãe preparo
u alguns doces e pediu a Chapeuzinho Vermelho para levá-los à avó, que morava do outro lado do bosque. A avó de Chapeuzinho Vermelho estava um pouco doente. Sua mãe avisou-lhe:
  Não pare nem converse com estranhos no caminho. É muito perigoso!
  Quando, muito feliz, atravessava o bosque, a menina encontrou o lobo. O lobo teve vontade de comê-la, mas não teve coragem porque havia caçadores por perto. O lobo perguntou a Chapeuzinho Vermelho:
  -Para onde vai a linda menina?
  A menina com toda inocência respondeu:
  -Vou visitar minha avó que está doente e levar estes deliciosos docinhos para ela.
  Chapeuzinho não sabia que era perigoso conversar com o lobo, e disse-lhe:
  -A casa de minha avó é a primeira depois do bosque.
  O lobo fazendo-se de bonzinho falou:
  -Se quiser acompanho você à casa de sua avó?
  Chapeuzinho agradeceu e não aceitou.
  O lobo pegou outro caminho e foi mais que depressa para a casa da avó de Chapeuzinho Vermelho. Chegando bateu à porta; toc, toc, toc...
  -Quem está aí? - Perguntou a avó.
  -É a sua neta, Chapeuzinho Vermelho.-Disse o lobo imitando a voz da menina.
  A bondosa avó, que estava adoentada na cama gritou:
  -Puxe a tranca que a porta se abrirá.
  O lobo entrou e esquartejou a vovó, pegou suas vestes e se disfarçou fingindo ser a velhinha.
Depois de algum tempo Chapeuzinho Vermelho chegou à casa a vovó e bateu na porta: Toc, toc, toc...
  -Pode entrar, a porta está aberta - Disse o lobo
  Quando a menina entra na casa, o lobo serve uma sopa para Chapeuzinho Vermelho, que toma sem desconfiar de que nela haviam partes da sua amada vovozinha.
  Ao terminar a refeição o lobo deitou-se na cama e a menina começou a tirar a roupa para o lobo.
  A cada peça de roupa que Chapeuzinho tira ela pede ao lobo:
  -O que devo fazer com isso?
  E o lobo respondia:
  -Jogue no fogo, minha criança, você não vai mais precisar disso...
  Quando já completamente nua, o lobo diz para a menina para que deite com ele na cama. Chapeuzinho Vermelho deitou, mas ao reparar no físico do lobo ela começou a elogiar:
  -Que olhos grandes você tem vovó!
  -É para te ver melhor! -respondia o lobo
  -Que nariz grande você tem!
  -É para te cheirar melhor!
  A menina, então, sentindo-se ameaçada, pede ao lobo para sair, dizendo que precisa ir ao banheiro*. O lobo pede para que ela faça suas necessidades alí mesmo, na cama. Chapeuzinho se nega e insiste em ir ao banheiro até que, finalmente, o lobo a deixa ir.**
  Chapeuzinho Vermelho correm em fuga do lobo e desaparece na mata...***



*  Os banheiros antigamente ficavam do lado de fora da casa, por isso era mais fácil para Chapeuzinho Vermelho fugir.

** Em algumas versões este pedido não existe e o lobo devora a menina. Só não é deixado claro em que sentido da palavra o lobo "comeu" a garotinha... (me desculpem o palavreado, apenas não achei outras palavras para me expressar)

*** Algumas pessoas dizem que muitos fatores nesta história não existiam de fato na história em si, mas sim seriam metáforas que indicavam coisas como por exemplo a cor vermelha do capuz da menina seria um indicativo da transição entre a infância e a idade adulta, o início de uma vida feminina, o ciclo menstrual... O lobo seria os instintos sexuais mais selvagens que possam surgir em um humano, ou como um homem a procura de garotas na floresta.

  Esta história é feita da junção de várias versões diferentes e de vários autores diferentes.

  Minha opinião é que este conto é realmente muito forte. Não sei a vocês, mas ele meche um pouco com meus sentimentos e faz-me sentir atordoada... Por outro lado é legal ver o que se esconde atrás dos contos censurados.
  Sei que o texto e as observações não ficaram muito boas e peço desculpas, mas este conto no original é um que, além de ter muitas versões (tentei colocar um pouco de cada uma aqui) ainda há muitas palavras com duplo sentido, portanto tentei ser o mais direta, mas ao mesmo tempo, delicada, possível, apesar de que  isso não deu muito certo.


Fontes de pesquisa:

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Queridos leitores, boas novidades!

Daqui para frente todas as dúvidas, perguntas, conversas, desabafos, pedidos de ajuda, enfim, qualquer coisa... que vocês não queiram fazer por meio de comentário terá um e-mail específico e privado no qual eu estarei respondendo tudo que me for enviado!
O e-mail é: luanadoblog@hotmail.com
Agradeço pela atenção, espero que gostem e usufruam da novidade, afinal este blog também merece um e-mail. Haha =]

domingo, 1 de setembro de 2013

O Passado dos Contos de Fadas ( I )

Cinderela ou A Gata Borralheira

História Censurada:

  Era uma vez um homem muito rico que tinha uma linda filha. Certo dia ele ficou viúvo. Pensando no futuro de sua filha o viúvo rico resolveu casar-se com uma mulher que tinha duas filhas muito invejosas e más.
  A partir de então a menina começou a sofrer muito. Passou a ter de vestir roupas velhas e feias. Teve de trabalhar de madrugada até à noite, lavando e cozinhando. As irmãs faziam tudo para magoá-la. Como estava sempre suja, as irmãs passaram a chamá-la de Cinderela.
  Certo dia o rei promoveu uma festa que deveria durar três dias e convidou todas as moças do reino, a fim de que durante a festa o seu filho escolhesse uma noiva.
  Quando souberam da festa, as irmãs de Cinderela ficaram muito contentes e obrigaram a menina a arrumá-las com os mais belos vestidos. Cinderela desejava muito ir à festa, mas não tinha roupa adequada e além disso sua madrasta não havia permitido, fazendo-a trabalhar até tarde. Cinderela, então, ficou em casa chorando de tristeza.
   De repente eis que surge uma fada madrinha para ajudar Cinderela. A fada transformou seus trapos num vestido bordado maravilhoso e de uma abóbora fez surgir uma linda carruagem luxuosa.
  Cinderela foi na carruajem, toda contente, para o castelo. Porém, a fada a alertou de que ela deveria voltar antes da meia-noite, pois esta era a hora que o encanto terminaria.
  Quando Cinderela chegou ao palácio, todos ficaram encantados com a sua beleza. As irmãs não a reconheceram tal era a sua formosura. O príncipe dançou com ela a noite toda.
  Cinderela estava tão feliz que não percebeu o tempo passar, quando deu meia-noite, ela saiu correndo da festa. O príncipe tentou acompanhá-la mas não conseguiu. Na saída Cinderela acabou perdendo seu sapatinho de cristal.
  O príncipe, apaixonado pela moça, recolheu o sapatinha e disse:
  -A jovem, em cujo pé couber neste sapatinho, será a minha esposa.
  Servos do príncipe, então, começaram a procurar por todo o reino a moça tão bela que perdera seu sapatinho, porém, em todo o reino, não havia nenhuma moça com o pé tão pequeno quanto Cinderela. 
  Quando o servo do príncipe foi na casa de Cinderela, as meio-irmãs da moça tentaram experimentar o sapatinho, mas em nenhuma das duas coube, por mais de elas espremessem o pé. O servo já estava indo embora quando ele viu que havia mais uma moça na casa: Cinderela.
  Cinderela provou o sapatinho que coube perfeitamente nela e o príncipe reconheceu nela a sua amada. O príncipe então, levou Cinderela ao palácio, onde se casaram e foram felizes para sempre.
  • A Disney depois colocou mais fantasia na história ao fazerem com que os ratinhos falassem e fossem amigos da Cinderela.

História Original:


  Era uma vez um comerciante rico que tinha uma filha muito bonita. Sua mulher porém, faleceu e como ele era muito jovem ainda, se casou com uma outra mulher.
  Esta mulher tinha duas filhas que eram muito más com a filha do comerciante. A madrasta e as filhas fizeram a pobre menina de serviçal e passaram a chamá-la de Cinderela.
  Um dia o carteiro trouxe uma carta. Esta carta informava que o rei daria uma festa em seu palácio e que todas as moças do reino deveriam comparecer pois seria lá que o príncipe escolheria sua noiva.
  As irmãs obrigaram Cinderela a arrumar a elas e à madrasta. Cinderela, porém, também queria ir à festa, mas ao perguntar se poderia ir, suas irmãs rasgaram seu vestido feito de retalhos de lixo. Cinderela ficou com muita raiva. Enquanto ela fazia os vestidos de suas irmãs e sua madrasta ela criou um plano e o contou para a governanta da casa que a ajudou a executá-lo.
  A governanta colocou os vestidos dentro de um baú velho e pesado e avisou isso para a madrasta. Quando a mesma foi para o baú buscar os vestidos e inclinou-se sobre a abertura, Cinderela que se escondia atrás do baú fechou a tampa com muita força esmagando a cabeça da madrasta.
  Vendo que, mesmo assim ela não poderia ir ao baile e suas irmãs iriam Cinderela ficou muito triste e foi para o sótão chorar sozinha. A moça chorava incessantemente e, durante o choro, faz um pacto com o demônio*, porém este pacto duraria apenas até a meia-noite.
  Cinderela, agora com o seu vestido e com uma carruajem, foi para o baile e lá mostrou ser a moça mais linda do reino todo. Todos ficaram boquiabertos assim que ela entrou no palácio e ela dançou a noite toda com o príncipe. 
  Ao badalar da meia-noite, Cinderela saiu correndo e, quando descia as escadas, perdeu seu chinelinhos de pele** que foi encontrado mais tarde pelo príncipe.
  O príncipe, apaixonado, mandou que seus servos procurassem a dona dos chinelinho por todo o reino pois esta seria a sua noiva.
  Todas as moças do reino experimentavam os chinelinhos, mas nenhuma tinha o pé tão pequeno. Quando finalmente os servos chegaram à casa de Cinderela, suas irmãs más tinham um plano para conseguir casar com o príncipe.
  Tais eram suas ganâncias que as moças cortaram seus dedos dos pés e seus calcanhares, acreditando que assim seus pés entrariam no chinelinho e elas se casariam com o príncipe.
  Pois elas estavam enganada! Seus pés não couberam nos chinelinhos e elas não se casaram com o príncipe.
  Por fim, Cinderela experimenta e nela, cabe perfeitamente. A moça se casa com o príncipe e suas irmãs más morrem com os olhos comidos por pombos.



* Este seria, na história censurada, a fada madrinha. Em outras versões a "fada madrinha" não é o demônio e sim uma árvore que cresceu por cima do túmulo da mãe de Cinderela e realiza os seus pedidos.

** Na verdade, nos contos franceses originais, ela não usava um sapatinha de cristal e sim um chinelinho de pele de esquilo. Houve esta troca por um provável erro na tradução do francês para o inglês no qual traduziu-se "Chinelinho de pele" por "Chinelinho de vidro" que depois, com o intuito de dar um glamour para a história, foi substituído por "Sapatinho de cristal. Leia mais sobre o chinelinho da Cinderela clicando AQUI! 


Esta história é feita da junção de várias versões diferentes e de vários autores diferentes.




Fontes de pesquisa:

Percy Jackson e o Mar de Monstros - Filme

Atenção: Contém alguns spoilers tanto do livro quanto do filme.

Mais uma vez, decepcionada... Todos prometiam um segundo filme muito melhor que o primeiro, mais fiel e tudo mais, mas foi no cinema que todos os reais meios-sangues viram que eles não juraram pelo rio Estige...
Muitas mudanças forma feitas, e percebe-se que não são mudancinhas feitas apenas por que isto é uma adaptação do livro, mas sim por vontade da direção (ou sei lá quem comanda isso).
No último filme (muito criticado pelos fãs da saga) eles criaram a flor-de-lótus que, eu admito, que achei até uma boa ideia apesar de que isso não aparece no livro. Desta vez foi o Néctar de Ambrosia, que no livro é usado como cura medicinal da qual deve-se tomar apenas o suficiente para curar seus ferimentos, já no filme, o néctar é mostrado como uma bebida que eles tomam a toda hora. "Se você ainda não bebeu néctar..." disse Grover para Tyson "...Ainda não viveu."
É mesmo? Bom, eu acho que não é bem isso. =/
Enfim, na minha opinião este filme foi mais um grande festival de invenções sem graça e chatices que não condizem com o livro.
Logo depois que saí do cinema eu e minhas amigas fomos para uma livraria no shopping
e lá eu vi exposto o livro do Mar de Monstros, porém com a capa do filme! Eu só espero que as capas originais continuem a serem fabricadas pois com a capa do filme ficou horrível na minha opinião!
Houveram pessoas que não leram o livro e que gostaram do filme, portanto se você não leu o livro você pode até gostar do filme, talvez... Mas acredito que você que é um semideus não vai gostar do filme, portanto não recomendo.
Extremamente frustrada e sem expectativa nenhuma para o próximo filme "A Maldição do Titã".
E você, o que achou do filme? Continua interessado em ver o próximo filme? Qual foi a pior mudança que o filme fez na história do livro em sua opinião? (por favor escrever SPOILER antes do comentário se conter descrição das cenas do filme ou do livro. Obrigada) Comente, afinal você também faz parte deste blog! =]

Sociedade Secreta - Sob a Rosa - Diana Peterfreund


Este é o último ano de Amy Haskel na universidade de Eli, mas as aventuras não terminaram dentro da Rosa & Túmulo. A Sociedade Secreta anda tendo outros problemas que atingem todos os Coveiros, a segurança do mausoléu e também a confiança entre os irmãos de Sociedade.
O grupo começou a se afastar e, com a notícia de vazamentos de informações de dentro da Sociedade tudo começa a se agravar.
É claro que o amor que Amy sente pela Rosa & Túmulo não a deixará ver tudo desmoronar sem que ela lute para que tudo volte ao normal, mas para isso ela vai ter que suar muito, pensar muito e ainda conseguir cuidar de sua vida social, escolar e sexual que, depois dos acontecimentos do ano interior, mudou "um pouquinho".

A minha opinião é a seguinte:
Acho que não é segredo para ninguém que acompanhe meu blog que eu me apaixonei por esta saga já no início do primeiro livro, não é? Pois, sim, sua qualidade continua a mesma e, desta vez, a autora nos leva a um mundo com ainda mais suspense. Amy enfrenta problemas de todos os lados, mas luta com todas as suas forças para concertar a Sociedade antes do término do seu último ano em Eli.
Eu AMEI a história. Uma continuação ótima para o livro ótimo que foi Rosa & Túmulo. Diana usou romance, suspense, amizade, raiva, tudo na medida certa para envolver o leitor mais e mais em suas histórias. Concordo com o que diz atrás do livro "Uma charmosa comédia romântica com um quê de Código Da Vinci" (apesar de que eu não sabia que este livro era uma comédia romântica) o livro tem sim esse quê de Código Da Vinci mas com uma narração YA (Yang Adult - Jovem adulto) deliciosa!
Super recomendo o primeiro e o segundo livro para público mais feminino, creio eu, mas se você é um garoto, nada te impede de experimentar um novo tipo de leitura, não é? 
Tenho que admitir que estou MUITO ansiosa para ver o final deste livro que, tenho certeza, promete muitas aventuras e descobertas! 
E você, o que achou do livro? Essas capas são fantásticas, não são? Tem vontade de ler um livro assim? O que acha de livro YA? Comente, afinal você também faz parte deste blog =]

O Passado dos Contos de Fadas - Prólogo

Prólogo

Criei "O Passado dos Contos de Fadas" com a intenção de mostrar como os contos de fadas eram de verdade quando os mesmos foram criados. Sem censuras nem diminuição nos acontecimentos tentarei fazer aqui a reconstrução destes contos com fontes em muitas pesquisas que fiz e continuo fazendo na internet para tentar trazer o melhor conteúdo para o blog.
Não achei nenhum blog, site ou revista que mostrasse essas histórias em forma de histórias mesmo, não apenas as explicações de quais foram as mudanças, portanto esta é a minha difícil tarefa que assumi a responsabilidade de fazer aqui.
Estas NÃO SERÃO as formas originais. Eu as remontarei da forma que achar melhor, mas compreensível mas usando os poucos conhecimentos dos quais tenho acesso e tentando seguir a risca o que dizem as minhas fontes.
O único problema que tenho é: como essas história originalmente não eram escritas e sim contadas e passadas de geração para geração, as mesmas passaram por muitas mudanças antes mesmo da censura, por isso temos várias versões da mesmas história muitas vezes. Quando isso acontecer eu escolherei o que eu acho mais interessante para a história, mas colocarei os outros modos que o conto é apresentado.

Onde foram criados os contos de fadas originais?

Originalmente os contos de fadas eram criados por camponeses trabalhadores que, em seu tempo de folga, reuniam-se para contar história já que não existia televisão, internet, telefone ou até mesmo jornais. Para se divertir, então, eles começavam a inventar contos que, muitas vezes eram contados em outros dias também para outras pessoas e as histórias se espalhavam e popularizavam.
A grande maioria dos contos vieram, provavelmente, dos vilarejos da Alemanha.
E, sim, as crianças também ouviam este tipo de histórias por mais que hoje em dia as originais não sejam muito recomendadas para este público, mas temos que lembrar que elas eram feitas para divertir a todos, não só as crianças mas também aos adultos por isso eles continham assassinatos, violência, estupro... E outro fato que também é bem relevante é que, muitas coisas nos contos tinha também um valor de aprendizado pois naqueles tempos, ser comido por um lobo, por exemplo, era um perigo real. Daí surgiram as morais das histórias.


Mas, e como essas histórias começaram a ser 
censuradas e por quê?

Depois de um tempo, ainda na Alemanha, dois homens tiveram a ideia de colocar estas histórias no papel. Seus nomes eram Jacob (4 de Janeiro de 1785 - 20 de Setembro de 1863) e Wilhelm (24 de Fevereiro de 1786 - 16 de Dezembro de 1859) Grimm, hoje mais conhecidos apenas como Irmãos Grimm. Como o tempo já havia passado e muitas dessas história já tinham ficado um pouco batidas para o povo da época com informações que não tinham mais muito a ver com a realidade que eles viviam, muitos foram modificados e alguns outros eles simplesmente tiveram que escolher qual das versões eles iriam escolher para poder fazer a história, por isso muitas versões se perderam. Algumas mudanças form feitas também como um modo já inicial de censura nas partes mais pesadas.
Portanto engana-se quem pensa que foram os Irmão Grimm que criaram Os Contos de Fadas (ou Contos Fantásticos), eles apenas adaptaram para a escrita. 
Mas eles não foram os únicos a fazer este trabalho, são apenas os mais famosos.

Censura atual.

Ao passar do tempo as histórias foram adaptadas e censuradas para virarem histórias infantis como as conhecemos. Muitas coisas foram cortadas por não mais serem consideradas saudáveis as crianças.
Um dos (se não é o único) responsáveis por estas adaptações para o público infantil é o estúdio da Walt Disney que levou estas também para as telonas e dando mas sucesso a estas histórias.
Hoje os contos são clássicos e todas as crianças já ouviram essas histórias, mas são poucas as pessoas que sabem o passado dessas histórias e os podres que elas continham.
A partir de hoje acompanhe aqui no blog os posts destas histórias se censura e surpreenda-se com o passado destes personagens tão amados.

Conheça o lado obscuro do passado dos contos de fadas 

que marcaram a sua infância e dê adeus ao 

FELIZES PARA SEMPRE!



Fonte:
  • Wikipédia
(OBS: Não me responsabilizo pelas informações dadas aqui como em todos os outros posts de continuação deste O Passado dos Contos de Fadas. Pesquisei muito para chegar nesta história, e tentei ser o mais seletiva possível com as informações, mas não posso dar certeza de nenhuma delas. Espero que gostem e se interessem pelo assunto tanto quanto eu. Continue acompanhando esta sequência de posts que seguirá. Um beijo =] )

domingo, 25 de agosto de 2013

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban - J.K. Rowlling

Harry Potter, o pequeno menino inofensivo que dormia de baixo das escadas da casa de seus tios Dursley, há três anos, cresceu agora, e já sabe de todos os seus poderes como bruxo, apesar de não poer usá-los fora da escola. Este ano, sem aguentar mais sua família adotiva, foge de casa algum tempo antes do início das aulas em Hogwarts e refugia-se no Caldeirão Furado.
Harry descobre que um homem Sirius Black, um criminoso muito famoso e perigoso, fugiu de Azkaban. 
Mais um ano na Escola de Magia e bruxaria começa e nosso bruxinho vai as aulas, mal sabe ele que este ano lhe prepara grandes surpresas.

Este livro começa a perder aquele clima mais infantil e começa a criar um clima mais pesado... Apesar disso, a história não perde o encanto e as revelações neste livro são muitas.
Eu, particularmente, nunca gostei da história quando assistia os filmes, mas descobri que era só por que eu não o intendia... O filme, apesar de ser bom, não mostra algumas coisas importantes para o desenrolar de história e este foi o filme da saga por enquanto que eu mais percebi cortes ou mudanças (apesar de algumas delas dar até mais sentimentalismo e emoção ao filme, mas nada que realmente faça falta no livro)...
Com a leitura do livro eu pude entender toda a história e filtrar melhor os acontecimentos... O desenvolvimento da história fez com que eu não quisesse mais parar de ler e a cada página você descobre algo a mais que te deixa mais envolvido na história.
Eu super recomendo, lógico! Na minha opinião muitas coisas no filme só farão sentido se você ler o livro, pelo menos para mim foi assim, portanto aconselho a lerem primeiro o livro depois ver o filme.

E você, o que achou do livro? E do filme, o entendeu bem? Gosta do jeito (ótmio na minha opinião) que a autora escreve? Comente, afinal você também faz parte deste bolg. =]

sábado, 17 de agosto de 2013

A Viagem de Chihiro - Filme

Eu assisti este filme muitas vezes quando criança e outro dia minha amiga disse-me que ela tinha e que poderia me emprestar... Assisti-lo novamente deu-me nostalgia.
É uma animação japonesa. Nunca tive muito contato com este tipo de filme, mas na minha visão ele tem uma história ótima.
Chihiro está de mudança para uma nova casa... No caminho seu pai resolve pegar um atalho e acaba parando em frente à um túnel no qual o carro não passa... Curiosos seus pais resolvem entrar e ver o que tem do outro lado e Chihiro os acompanha... Mal sabe ela que está indo para um local no qual tará muitas aventuras, onde tudo é mágico e estranho. Agora, para salvar os pais e voltar para casa Chihiro precisará
esforçar-se muito e contar com os amigos que faz lá.
Tá, eu sei... Parece uma história bobinha e tudo o mais, mas eu sou apaixonada por este filme... Primeiramente, o desenho e seu formato é fantástico... Os detalhes são lindos e a língua japonesa em si é fantástica e muito legal de ouvir (apesar de que eu só entendo "Arigatô" e "Sayonara" haha).
Eu simplesmente ADORO os personagens, por mais chatos que alguns sejam, todos me cativam.
A trilha sonora acompanha perfeitamente os sentimentos que o filme passa na minha opinião...
Bem, não tem mais muito o que tentar explicar, só espero que tenha convencido vocês de assistir este filme e depois, por favor, deixem aqui nos comentários o que você achou dele.
Alguém já assistiu? O que achou? Gosta de animação japonesa? Tem algum outro filme deste tipo para recomendar? Comente, afinal você também faz parte deste blog!

Sayonara! =]

Não sou este tipo de garota - Siobhan Vivian

Este era um livro que eu nem ao menos conhecia. Não estava na minha lista de livros que eu quero ler, nunca havia nem ouvido falar dele... Por algum motivo ainda não entendido por mim, eu estava dando uma olhada do site "Issuu" de livros online e li este livo e me interessei.
Comecei a ler, achando primeiramente que poderia ser ou ter alguma crítica a sociedade moderna, principalmente aos adolescentes até por causa do sub-título ("A linha entre o certo e o errado foi distorcida.") mas fui ler, querendo uma história nova sem querer saber o que esta apresentava.
Enfim... O livro conta a história de Natalie, uma garota certinha que começa o terceiro ano do Ensino Médio na escola Ross. Só que, no meio do corredor no primeiro dia de aula, Natalie acaba encontrando uma garota que ela era babá quando mais nova, seu nome era Spencer.
As coisas na vida de Natalie começam a mudar subitamente e ela se vê em uma vida muito diferente da que tinha antes... Percebe que já não sabe exatamente quem é e que tudo o que tinha mais orgulho em si mesma começa a se esvair: o alto respeito, a confiança, o esforço na escola...
Natalie vai ter que tomar muitas decisões difíceis...
A história e legal, mas como um passa tempo...
É uma típica história infanto juvenil ou juvenil, não tenho certeza... Tem muitos clichês, sim e não tem nada realmente importante...
São dilemas adolescente, principalmente (se não totalmente) femininos enfrentados por uma garota que quer ser perfeita nos fatores educação, escola, sociedade, família...
Logicamente isso foge do controle dela e muitas coisas acontecem, entre elas brigas com a amiga, um novo relacionamento que ela não aceita por achar errado, etc...
Conclusão: Se você quer um livro só para se distrair, sim, leia... Se você gosta deste gênero infanto juvenil ou juvenil (não sei) é sim um livro legal, eu acredito... Contém alguns fatores diferentes de outras histórias assim que fogem um pouco do clichê, então eu recomendo.
Mas se você procura algo que lhe acrescente algo, não pegue este livro! Como eu disse antes, ele serve apenas como passa-tempo na minha opinião, apesar de ser um bom livro nesta categoria (PS:bom, não ótimo).
E você, o que achou do livro? Gostou da arte da capa (eu adorei as cores e acho que condiz muito bem com a história.)? Quer ler o livro? Gosta deste tipo de livro? Por quê? Comente, afinal você também faz parte deste blog! =]

domingo, 4 de agosto de 2013

Atenção!

Novo "Trechos de livros" para todos que amam dar uma lida naquelas frases que os autores filosofam... Haha! Encontra-se do lado esquerdo da sua tela e intitula-se "Trechos de livros (X)"!
Espero que vocês curtam! =]

V de vIngança - Alan Moore e David Lloyd

Então, gente, essa vai ser uma resenha um pouco diferente por não se tratar de realmente um livro... Na verdade, para os desenformadas como eu era, V de Vingança é uma história contada através de quadrinhos, ou, informalmente falando, HQ...
Primeiramente queria deixar avisado que não tenho muitas experiências com este tipo de material literário, portanto se eu disser alguma coisa errada, os entendidos no assunto por favor me corrijam aqui em baixo nos comentários. Agradecida desde já. =]
Esta história se passa na Inglaterra, por volta dos anos 90.
É a história de um homem que é chamado de V, e posso te dizer que este não é um daqueles heróis convencionais, não. Ele sobreviveu a um campo do regime fascista, fugiu de lá e, algum tempo depois, resolveu se vingar. Ele sonhava com a liberdade, mas não a liberdade só para ele e sim para todos...
V começou então a pôr seus planos em prática, mas não vou falar que palos são esses, vocês vão ter que ver com seus próprios olhos...
Enfim, acho que não vou falar mais nada porque quero que vocês se surpreendam como aconteceu comigo.
Não posso falar da edição e do físico em si do HQ pois eu li online (deixo aqui o link para a leitura online que usei), mas acho que posso falar dos desenhos...
Como falei antes, não tenho muito experiência com este tipo de material literário, mas particularmente, achei os desenhos todos lindos e cheios de detalhes. As expressões são sempre perfeitas e cada risquinho parece ser feito especificamente para passar uma emoção...  A coloração também é algo ótimo de se observar... Tudo é muito escuro e dá aquele ar de mistério que predomina a história inteira.
Minha opinião geral sobre a história é que, ela é muito boa sim e foi uma experiência nova para mim... No início era muito empolgante e emocionante, era o máxima... Depois eu tenho que admitir que comecei a achar que o V era meio doido e fiquei até com um pé atrás sobre ele... No final não vou dizer como me senti pois realmente espero que vocês leiam este HQ que é super interessante...
Entretanto, houveram alguns problemas... Não sei se é por que ás vezes eu esquecia de olhar os desenhos com mais atenção pelo fato de normalmente ler textos corridos e perder detalhes das cenas ou se realmente todos se sentem assim, mas eu me confundi, me perdi no meio da história... Haviam partes que eu já não sabia quem eram aqueles personagens e já não entendia a história... Sei lá, isso foi meio estranho...
Adorei no final deste livro os, digamos assim, comentários de Alan Moore (escritor do HQ) explicando como ele e David Lloyd (desenhista do HQ) tiveram a ideia do V. Realmente foi uma coisa que me interessou bastante ler como é a produção de uma revista em quadrinhos, de onde surgem as ideias e tudo mais... Junto com esses "comentários" vê-se esboços dos personagens e desenhos não publicados o que o deixa ainda mais interessante!
Concluindo: Eu adorei e recomendo, apesar de em algumas partes ficar tudo meio confuso... Espero que vocês leiam e que não fique nada confuso. E, outra coisa: quem nunca leu um HQ ou leu só coisas básicas como Turma da Mônica (que acho que toda a criança já leu) e não se incomoda com mortes, crimes, criticas políticas e religiosas e algumas coisas meio sexuais (não muito fortes) realmente procure por este livro e tenha essa diferente experiência.
(P.S.: A resenha do filme será separada pois ainda não o assisti, mas assistirei em breve e postarei minha opinião aqui no blog.)
E você, já leu este HQ? Gosta de HQ ou prefere textos corridos? Ficou curioso para ler? Também ficou confuso com a história ou não? Comente, afinal você também faz parte deste blog! =]

Inglaterra trunfa!